Muitas são as queixas acerca da superficialidade dos relacionamentos e a dificuldade das pessoas de se doarem e se envolverem.
É você quem entra em uma união amorosa. Se você não estiver presente como é possível entrar profundamente em uma união?
Temos estado fragmentados, tensos, preocupados, mutilados. Por esta razão ficamos com medo de criar níveis mais profundos de intimidade para que a esta realidade não seja revelada. Você terá que abrir seu coração e ele está fragmentado.
O nosso interior tem sido povoado por muitos papéis. Somos uma multidão. Se eu realmente amar alguém e meu coração for aberto isto será revelado. Este é o medo. Nos faltam unidade e coerência para podermos amar.
Por isso, as pessoas têm encontros casuais. Elas não querem se aprofundar. Desejam apenas conquistar e sair correndo. Tocar a superfície e escapar antes que se torne um compromisso. O sexo torna-se empobrecido e superficial. Apenas as cascas se encontram para um alívio corporal, uma catarse.
Para haver um real envolvimento é necessário um mergulho prévio dentro da nossa solidão para resgatar o nosso eu autêntico, desprovido de máscaras e temores de se mostrar. Pois para amar eu preciso me desnudar completamente para o outro e sentir o prazer de tocar e ser tocado.
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